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Parasitologia: o que é, porque é importante e como melhora o diagnóstico

Artigo

Numa manhã comum num laboratório hospitalar, a rotina começa com dezenas de amostras a chegar. Cada uma representa um paciente à espera de respostas. No meio deste fluxo constante, a análise parasitológica é uma das tarefas mais exigentes, quer pela complexidade técnica, quer pela urgência de um diagnóstico fiável. É um trabalho de atenção constante, feito sob pressão e com recursos humanos muitas vezes no limite.

Com o aumento das infeções parasitárias em determinadas populações e o impacto direto que estas doenças podem ter em instituições de saúde, esta análise não pode ser deixada para segundo plano. E, no entanto, continua a ser feita, em muitos casos, com metodologias manuais que consomem tempo e energia das equipas técnicas.

Como é que as instituições podem responder com agilidade, rigor e segurança num contexto tão exigente? A resposta pode estar em repensar o modo como a parasitologia é feita, e em apostar em soluções que libertem tempo, aumentem a fiabilidade e protejam os profissionais. Descubra tudo aqui.

 

O que é a parasitologia?

A parasitologia é a especialidade científica que estuda os parasitas, os seus hospedeiros e a relação entre ambos. No contexto laboratorial, esta área foca-se principalmente na identificação e diagnóstico de parasitas em amostras biológicas, como fezes, sangue ou urina.

Esta análise é essencial para detetar infeções parasitárias que podem causar doenças variadas, algumas das quais com impacto significativo na saúde pública. A análise parasitológica permite também apoiar decisões clínicas importantes, para garantir um tratamento adequado e eficaz.

 

Para que serve a análise parasitológica?

A parasitologia continua a ser uma das ferramentas mais valiosas para detetar infeções que, muitas vezes, passam despercebidas, como as causadas por protozoários e helmintas. Mas o seu papel vai muito além do diagnóstico direto. Estamos a falar de um exame fundamental para:

  • Detetar parasitas intestinais em pacientes com sintomas persistentes, como diarreia, dores abdominais ou fadiga inexplicada.
  • Identificar portadores assintomáticos, especialmente em contextos como creches, escolas, lares e outras instituições com maior risco de contágio.
  • Avaliar o sucesso de tratamentos antiparasitários, permitindo confirmar a eliminação do agente infecioso.
  • Prevenir surtos e proteger populações vulneráveis, onde um simples caso mal diagnosticado pode gerar consequências a larga escala.
  • Apoiar rastreios em saúde pública ou casos importados de infeções parasitárias.

Se a sua instituição trabalha com populações de risco ou precisa de respostas clínicas rápidas e seguras, este tipo de análise não é opcional, mas estratégico. E quanto mais ágil e fiável for o processo, mais impacto terá na resposta clínica, na segurança dos utentes e na tranquilidade das equipas.

 

Como funciona a análise parasitológica tradicional?

A análise parasitológica convencional baseia-se, sobretudo, na observação microscópica de amostras fecais. O processo inicia-se com a recolha e eventual conservação da amostra. Segue-se a preparação, que pode envolver centrifugação, coloração ou métodos de concentração, conforme o protocolo adotado.

Depois, o técnico observa a amostra ao microscópio para detetar ovos, larvas, cistos ou trofozoítos. Esta análise exige uma atenção minuciosa, tempo prolongado e elevada experiência, sobretudo na distinção de estruturas parasitárias de artefactos. Em unidades com grande volume de exames, o método pode tornar-se um verdadeiro desafio operacional.

Além disso, a dependência do fator humano introduz variabilidade na interpretação dos resultados, o que aumenta o risco de diagnósticos inconclusivos ou mesmo falsos negativos. É um processo funcional, mas longe de ideal, sobretudo em contextos onde a fiabilidade e a eficiência são críticas.

 

Que tipos de análise parasitológica existem?

Cada tipo tem o seu papel consoante o contexto clínico, o tipo de parasita suspeito e os recursos da instituição.

  • Exame direto de fezes: Este é o método mais imediato. Permite observar parasitas vivos, mas exige bastante experiência.
  • Técnicas de concentração (sedimentação ou flutuação): Tornam mais fácil a deteção de parasitas em amostras com baixa carga parasitária, ao “concentrar” os elementos relevantes e remover resíduos que dificultam a leitura.
  • Colorações permanentes: As colorações, como a Ziehl-Neelsen ou a Tricrómica, podem ser úteis na identificação de certos protozoários que não se veem bem em preparações frescas. São muito úteis quando se suspeita, por exemplo, de criptosporídios ou microsporídios.
  • Testes imunoenzimáticos (ELISA): Detetam antígenos parasitários com rapidez e boa sensibilidade, sem depender da observação microscópica. São indicados para contextos com maior volume de exames.
  • Técnicas moleculares (como PCR): São altamente sensíveis e específicas. Permitem identificar o DNA do parasita, mesmo em casos com baixa carga ou em amostras difíceis. São mais dispendiosas, mas bastante fiáveis.

Na prática, muitas instituições continuam a depender do exame microscópico, e isso pode limitar bastante a rapidez e a padronização. O recomendado é articular abordagens sempre que possível e apostar em soluções que permitam escalar a capacidade diagnóstica sem comprometer a fiabilidade.

 

Como preparar a sua instituição para uma parasitologia mais eficiente?

A transição para uma abordagem mais eficiente em parasitologia exige decisões práticas e orientadas para resultados concretos.

1. Reavalie os fluxos laboratoriais atuais

Identifique os principais pontos críticos, seja no tempo de análise, na preparação das amostras ou na variabilidade dos resultados. Defina prioridades para otimização.

2. Integre os equipamentos

Automatizar a análise de fezes com tecnologias de diagnóstico permite libertar técnicos para tarefas clínicas mais exigentes, além de garantir consistência e maior capacidade de resposta.

3. Prepare as equipas com formação contínua

A aquisição de nova tecnologia deve ser acompanhada de formação prática e focada nos desafios reais da instituição. Isto acelera a adaptação e promove o uso eficaz do equipamento.

4. Estabeleça protocolos internos padronizados

O equipamento certo é uma grande ajuda, mas não resolve tudo. Uniformizar os procedimentos de colheita, preparação e análise, reduz a variabilidade e melhora a fiabilidade dos resultados.

5. Aposte na rastreabilidade

Os equipamentos com capacidade de registo, arquivo e exportação de dados tornam mais fácil a gestão de amostras, o controlo de qualidade e o suporte à decisão clínica.

6. Fomente parcerias com parceiros experientes

Ter um parceiro que compreenda os desafios operacionais da sua instituição é essencial para garantir suporte técnico e aconselhamento estratégico.

 

KU-F40*: a solução digital para parasitologia de rotina

O KU-F40 é um analisador automático de fezes desenvolvido especificamente para tornar a análise parasitológica mais rápida, fiável e padronizada. A sua principal mais-valia está na capacidade de substituir horas de microscopia manual por uma análise automatizada e suportada por inteligência artificial, sem comprometer a precisão.

parasitologia ku-f40

Este equipamento processa a amostra fecal através de um sistema fechado, com preparação automática e digitalização de alta resolução. Através de algoritmos de visão computacional, identifica e classifica estruturas parasitárias (como ovos, cistos ou larvas), e gera relatórios objetivos e facilmente interpretáveis.

Estas são as principais vantagens:

  • Menos tempo por amostra: o processamento automático permite reduzir drasticamente o tempo de análise, mesmo em organizações com grande volume diário.
  • Resultados consistentes: elimina a variabilidade entre técnicos, garantindo critérios uniformes de leitura e interpretação.
  • Aumento de produtividade: liberta os profissionais para tarefas clínicas de maior valor acrescentado, sem comprometer a qualidade do diagnóstico.
  • Segurança e higiene: minimiza o contacto manual com amostras potencialmente infeciosas, o que reduz o risco biológico.
  • Integração digital: permite guardar, consultar e exportar imagens e resultados, melhorando a rastreabilidade e o controlo de qualidade.

 

Parasitologia automatizada com a Quilaban

A Quilaban disponibiliza soluções pensadas para a realidade operacional de cada organização. O KU-F40 é apenas um dos exemplos de como a tecnologia pode revolucionar a rotina laboratorial, trazendo mais eficiência, fiabilidade e tempo para o que realmente importa: cuidar.

Acompanhamos a entrega dos nossos equipamentos com formação especializada, suporte técnico e uma relação de parceria pensada para durar.

Se a sua instituição procura uma abordagem moderna, eficaz e segura para a análise parasitológica, estamos aqui para ajudar. Contacte-nos.

 

* KU-F40 é um dispositivo médico para diagnóstico in vitro de uso profissional. Leia cuidadosamente a informação contida na rotulagem e manual de utilização para obter informações, avisos e precauções relacionados com a utilização dos dispositivos.